Na última quarta-feira, dia 22 de janeiro, representantes do Observatório Social estiveram presentes na apresentação do Programa Caminho Melhor Jovem no município de Mesquita. O evento ocorreu no Auditório Zelito Viana, no prédio da Prefeitura municipal, e contou com a presença de representantes de setores da administração local, entre os quais a Secretaria municipal de Mobilização Social e Direitos Humanos e a Coordenadoria de Políticas para Juventude (COMJUV). Na ocasião, a coordenadora geral do Programa Caminho Melhor Jovem, Morgana Eneile, apresentou o desenho do projeto e divulgou as etapas para sua implementação no bairro da Chatuba, em Mesquita. O Caminho Melhor Jovem visa atender jovens de territórios sob políticas de pacificação, e visa construir, junto a esses jovens, trajetórias individuais e criar oportunidades para a realização dessas trajetórias. A Chatuba, por contar com uma CISP - Companhia Integrada de Segurança Pública, será a primeira comunidade fora da capital a receber o Programa. Além do atendimento aos jovens, o Programa visa contar com agentes da própria localidade, que atenderão no futuro Centro de Referência da Juventude - CRJ a ser construído na Chatuba, cuja data prevista de inauguração é de março de 2015.
O Observatório Social esteve presente no evento, onde pode noticiar aos munícipes o trabalho que vem desenvolvendo no bairro da Chatuba. O projeto, que conta com cerca de 25 jovens moradores do bairro e egressos de outros programas sociais, consistiu na formação desses jovens como pesquisadores da sua própria comunidade. Os jovens tiveram capacitação em módulos de Direitos Humanos, Assistência Social, e com a ferramenta de coleta de dados. Desde novembro de 2013, os jovens estão visitando mais de mil residências, levantando informações relativas ao perfil socioeconômico, acesso a serviços e violação de direitos humanos. Finalizada a etapa de coleta de dados, o projeto partirá para a etapa de mobilização social, em que a presença da sociedade civil, agentes públicos que atuam na localidade, e da própria comunidade é imprescindível para a apropriação das informações produzidas e construção de um Fórum Local de Direitos.